terça-feira, 29 de março de 2011

Willian Cardoso bate na trave

Willian Cardoso termina disputa em segundo na Nova Zelândia. Foto: Cory Scott.


Por Redação Waves.com.br

O australiano Adam Melling derrotou o catarinense Willian Cardoso na decisão e ficou com o título do O'Neill Coldwater Classic, etapa de nível 6 estrelas do WQS e encerrada na última segunda-feira na Nova Zelândia.

Em boas ondas de 1,5 metros em Wainui Beach, Pines, Melling conquistou o trofeu depois de virar a bateria nos segundos finais em uma boa direita de 8.03 pontos, para derrotar o brasileiro pelo placar de 15.20 a 13.67.

Com o resultado, o australiano, que completou 26 anos ontem, soma 3.500 pontos no ranking unificado da ASP e leva para casa o cheque de US$ 20 mil. Já Willian Cardoso conquista 2.640 pontos e fatura US$ 10 mil de premiação.

"Demorei um pouco para entrar na bateria, mas sabia que estava bem posicionado e que poderia virar o placar se viesse uma boa onda", declara Melling à assessoria de imprensa da ASP.

O catarinense Willian Cardoso, que liderou a bateria por 29 minutos, mostrou-se contente com o resultado.

"Estou muito feliz, foi um dia realmente divertido. Adam é um grande surfista e no último segundo mudou o resultado. Mas foi um grande começo de ano para mim", diz Willian.

Também representaram muito bem o Brasil no último dia de prova os paulistas Miguel Pupo e Thiago Camarão, eliminados nas quartas-de-final. Camarão caiu diante de Willian Cardoso, autor de 12.50, contra 8.66 do paulista. Já Miguel foi derrotado pelo australiano Stuart Kennedy pelo placar de 12.67 a 11.67 pontos.

A próxima etapa do O'Neill Coldwater Classic acontece entre os dias 13 e 19 de abril em Thurso, Escócia. O evento é válido como etapa de nível 6 estrelas do WQS e distribui premiação total de US$ 145 mil.

Resultado do O'Neill Coldwater Classic 2011

1 Adam Melling (Aus)

2 Willian Cardoso (Bra)

3 Stu Kennedy (Aus)

3 Tom Whitaker (Aus)

5 Thiago Camarão (Bra)

5 Miguel Pupo (Bra)

5 Gony Zubizarreta (Esp)

5 Joan Duru (Fra)

9 Jerônimo Vargas (Bra)

9 Tomas Hermes (Bra)

37 Rudá Carvalho (Bra)

segunda-feira, 28 de março de 2011

Adriano barrado na final por 0,1

Depois de ótima campanha, Adriano de Souza termina em segundo por apenas 0.10 pontos. Foto arquivo: Hilleman / Vans.


Por Redação Waves.com.br

O norte-americano Kolohe Andino foi o vencedor do Vans Pier Classic 2011, etapa do WQS de nível 4 estrelas encerrada neste domingo em Huntington Beach, Califórnia (EUA).

Em ondas de meio metro, Andino derrotou na final o brasileiro Adriano de Souza (2º) e os norte-americanos Taylor Knox (3º) e Damien Hobgood (4º).

Com o resultado, a grande promessa do surf dos Estados Unidos soma 1.000 pontos no ranking unificado da ASP e leva para casa o cheque de US$ 12 mil.

Kolohe Andino, que também venceu a seletiva local Pro Junior em Huntington Beach, conseguiu derrotar o inspirado Mineirinho na decisão do evento por apenas 0.10 pontos.

O brasileiro fez ótima campanha durante toda a disputa em Huntington Beach e seu nome apareceu sempre em primeiro lugar nas melhores estatísticas do campeonato.

Além de passar em primeiro em todas suas baterias, sempre com média acima dos 15.00 pontos, Mineirinho fez a maior nota de todo o evento (9.80) na semifinal e nas oitavas cravou o maior somatório da competição, 17.73 pontos em suas duas melhores ondas.

Mas na decisão Andino largou na frente com um belo aéreo de frontside que lhe rendeu nota 8.60 e ganhou confiança. O norte-americano garantiu a vitória em outro aéreo para a direita de nota 6.00 pontos.

Mineirinho também estava afiado de frontside nas direitas de Huntington, mas com notas 7.07 e 7.43 terminou em segundo. Taylor Knox exibiu um surf consistente na decisão e ficou em terceiro com 10.77 pontos. Damien Hobgood não se achou nas marolas de Huntington e foi o quarto com 5.04 pontos.

Resultado do Vans Pier Classic 2011

1 Kolohe Andino (EUA)

2 Adriano de Souza (Bra)

3 Taylor Knox (EUA)

4 Damien Hobgood (EUA)

5 Gabe Kling (EUA)

5 Damien Fahrenfort (Afr)

7 Conner Coffin (EUA)

7 Asher Nolan (EUA)

129 Bruno Rodrigues (Bra)


Nova diretoria formada

Jabes Local, Marcos Paulo, Brício Argolo e Marcio Jores formam nova diretoria da AIS. Foto: Gabriel Macedo / XPro


Por Redação surfbahia.com.br

Foi promovida no último sábado (12/3), a eleição para a presidência da Associação Ilheense de Surf, no colégio General Osório, de 15 às 17 horas, em Ilhéus, Sul da Bahia.

Bricio Argolo, empresário e surfista, apresentou sua chapa e não houve adversários, já que o mesmo pretende um formato unificado para o circuito municipal.

"Pretendo fazer um trabalho de união, fazendo com que todas as lojas façam uma etapa do circuito municipal e que isso aumente para eventos a nível estadual. Precisamos dar oportunidade aos jovens e Ilhéus é uma fábrica de talentos", comenta o novo presidente da AIS.

Na ocasião, estiveram presentes surfistas e simpatizantes do esporte. Em clima tranquilo, Bricio Argolo assinou a ata e já começou organizando toda a documentação da entidade com sua assessoria jurídica.

A cidade de Ilhéus vive uma nova fase no cenário do surf. Há dois anos não havia mais que dois eventos na cidade, sendo que a mesma possui a maior fatia de atletas baianos na elite do surf nacional.

Em 2010, Bricio lançou o Circuito Bivolt de Surf e Bodyboarding, considerado por muitos atletas como o melhor circuito amador do estado. Pela primeira vez um atleta ganhou um pacote de viagens ao Peru com 5 dias e tudo pago.

Vale ressaltar a iniciativa de Carlos Santiago, da Lanyllas Surf Shop, que fez três etapas válidas pelo Ilheense no ano passado.

Em 2011 serão seis etapas do Bivolt e quatro do Ilheense, uma verdadeira mudança, aumentando a auto-estima dos jovens da região e dando oportunidade para que os talentos conquistem valores morais através do esporte.

Que o exemplo de pessoas como Brício Argolo, Jabes Local, Gabriel Macedo, Carlos Santiago, entre outros, sirvam de incentivo para que a comunidade reconheça e incentive o esporte.

A união faz a força e 2011 será a prova disso, da união dos empresários em prol da fábrica de talentos que é essa cidade do Sul da Bahia.

Há também a ideia de implementar escolinhas para incentivar a prática do surf na região. Se você quiser colaborar e ser parceiro, basta entrar em contato com Victor pelo telefone (0xx73) 8831-4425 ou pelo e-mail redacaoripstar@gmail.com

Fique ligado nas atividades em Ilhéus que começam no final de abril com o Circuito Bivolt.

Bruno arrepia no free surf em Chicama

Bruno Galini acerta o lip em Chicama, Peru. Foto: Arquivo pessoal Bruno



Por Redação Surfbahia.com.br

Clique aqui para ver as fotos

Olá amigos, os dias aqui no Norte peruano estão sendo mágicos, muita onda, treinamento funcional e muitas imagens sendo produzidas.

Ontem surfamos em Chicama e provavelmente peguei a onda mais longa da minha vida e uma das melhores. Existe uma seção cavada, outra mais cheia, outra de tubo e mais de um quilômetro de onda.

Para quem preferir, existem uns barquinhos que por 20 dólares te levam ao pico. Esta é uma opção a ser considerada, pois a caminhada depois de surfar uma onda tão longa é muito desgastante.

Lembro quando era moleque, o Zé Rubens (Greenish) e o Catunda (Mormaii) tentando descrever essa onda, eles bem que tentaram, mas qualquer elogio é pouco para definir essa onda.

Naquela época, onde poucos podiam viajar, eles juntavam grana o ano todo para desfrutar ondas de qualidade mundo afora, esse é o real espírito do surf.

Ontem passamos várias horas no mar, o Tato (ESPN) fez várias imagens do Bino Lopes, minha, do Bruno Galini, do prof. André entre outros brasileiros que invadiram o pico. Vocês poderão ver em breve essas imagens em dois programas do canal ESPN Brasil.

A frase mais ouvida depois desse dia mágico foi “Obrigado, Senhor, por estarmos aqui!".

sexta-feira, 25 de março de 2011

Rudá passa por mais uma

Rudá Carvalho está na terceira fase do ONeill Coldwater Classic. Foto: Ader Oliveira


por redação Surfbahia.com.br

O baiano Rudá Carvalho fez uma boa apresentação no terceiro dia do O\'Neill Coldwater Classic, etapa de nível 6 estrelas do WQS que rola em Gisborne, Nova Zelândia.

Nesta sexta-feira, a competição foi reiniciada no pico de Pines, em Wainui Beach, mas as condições do mar pioraram e a direção de prova optou por levar o palanque móvel para Gizzy Pipe, beach break localizado mais ao centro da cidade.

Em ondas de até 1,5 metros e formação regular, o atleta de Olivença manteve a invencibilidade na etapa ao somar notas 6.33 e 5.93.

Na briga pela segunda vaga, o paulista Hizunomê Bettero chegou a levar uma virada do sul-africano Royden Bryson, mas deu o troco na última onda e avançou junto com Rudá.

Em quarto lugar ficou o australiano Chris Friend, autor de 5.33 e 4.40.

A baixa do dia foi André Teixeira. O soteropolitano residente na Austrália surfou sua melhor onda nos instantes finais e descolou 5.87, mas acabou em quarto lugar, atrás dos catarinenses Willian Cardoso - autor do maior somatório do dia (16.16) - e Tomas Hermes.

Junto com Teixeira, foi eliminado o carioca Pedro Henrique, ex-top da elite mundial.

Na manhã deste sábado (horário local), a direção de prova analisa as condições do mar para decidir onde será disputada a terceira fase.

Rudá está escalado na sétima bateria contra Tomas Hermes, o aussie Brent Dorrington e o neozelandês Matt Lewis Hewitt.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Bruno investe em ondas Peruanas

André, Dunga, Galini e Bino no Peru. Foto: Arquivo Pessoal


Por Redação Surfbahia.com.br

Olá amigos, estou no Peru com os atletas baianos, Bino Lopes, Bruno Galini e o professor André Bellaguarda, meu preparador físico. Como o mar estava pequeno resolvemos ficar em Punta Hermosa e como tinha uma previsão de swell para segunda feira, saímos ontem de Lima para o norte peruano.

Chegamos hoje em Pacasmayo, o mar como já era previsto estava subindo. Fomos surfar hoje em Poemape, um lugarejo distante 30 minutos de Pacasmayo.

Estamos aguardando a chegada do Tato da ESPN, para terça feira, para os amigos internautas poderem assistir as ondas que estamos surfando por aqui, assim como toda a nossa parte de treinamento funcional que está rolando. A nossa pré temporada está sendo irada.

Rudá representa Sul da Bahia



Por Redaçao Surfbahia.com.br

Os baianos Rudá Carvalho e André Teixeira mandaram bem na abertura do ONeill Coldwater Classic que rola em Gisborne, Nova Zelândia.

Rudá Carvalho foi o primeiro baiano a entrar em ação nas ondas geladas e mexidas de Pines, em Wainui Beach, e com notas 5.27 e 5.17 bateu o local Matt Lewis e ao aussie Daniel Karren, terceiro colocado.

O ilheense enfrentou alguns atrasos no voo do Hawaii, onde produzia imagens para a Smolder, e acabou chegando em cima da hora, sem tempo para treinar.

Mesmo assim, Rudá conseguiu superar as ondas mexidas e forte correnteza para avançar em primeiro lugar na bateria.

Dois confrontos mais tarde, foi a vez de o baiano residente na Austrália, André Teixeira, descolar sua vaga no round dos 96 melhores surfistas da prova.

Com 8.50 pontos em seu somatório, Teixeira garantiu a segunda colocação no confronto vencido pelo cearense Charlie Brown. Pior para o local Buck Woods, que amargou a terceira colocação no confronto.

No round dos 96 melhores surfistas da competição, Rudá tenta uma dobradinha brazuca com Hizunomê Bettero contra o sul-africano Royden Bryson e o aussie Chris Friend.

Já André Teixeira volta a entrar em ação no 15º confronto da fase e mede forças em um confronto 100% brazuca. Tex disputa uma das duas vagas contra Willian Cardoso, Pedro Henrique e Tomas Hermes.

Outros destaques brazucas da prova foram Thiago de Sousa, Jean da Silva, Caio Ibelli, Jerônimo Vargas, André Silva, Jessé Mendes e Charlie Brown.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Valadão põe Bahia no topo

Uri Valadão conquista vitória inédita no Pena Noronha Ambiental. Foto: Divulgação Pena.


Por redação surfbahia.com.br

Com uma campanha espetacular nas poderosas ondas da Cacimba do Padre, em Fernando de Noronha (PE), o baiano Uri Valadão subiu ao topo do pódio do Pena Noronha Ambiental.

Totalmente encaixado nas pesadas ondas do arquipélago, o baiano voador não deu chances aos adversários e derrotou nomes como Giu Lara, Marcus Lima, Fábio Rodrigues e José Otávio.

Depois de derrotar o potiguar e companheiro de equipe Marcus Lima nas quartas-de-final e o cearense Fábio Rodrigues na semifinal, Uri partiu com tudo par finalíssima e deixou o carioca José Otávio precisando de uma nota 10 pontos para reverter a situação.

Além de vencer o inédito Pena Noronha Ambiental, Uri registrou a maior nota da prova (10 pontos) e o maior somatório (18,67 pontos), ambos na finalíssima.
Resultados do Pena Noronha Ambiental Masculino Pro 1 Uri Valadão (BA)
2 José Otávio (RJ)
3 Fábio Rodrigues (CE)
3 Iraí Rodrigues (PE)

Feminino Pro

1 Kirtys Montenegro (PE)
2 Priscila Medeiros (RN)
3 Isabela Souza (CE)
3 Patrícia Setubal (CE)

Amador Masculino

1 Joas Silva
2 Ramon Daniel
3 Eron Pereira
4 Thibério Menezes (SE)

Master
1 José Otávio (RJ)
2 Rogério Silva (PR)
3 Saulo Lamonier (RJ)
4 Ronado Figueiredo (SC)

Drop Knee

1 Erico Mafra
2 Rodrigo Boinha
3 João Marcelo
4 Adriano Silveira

sábado, 19 de março de 2011

Equipe Smolder chega ao Hawaii

Expedição Smolder desembarca no Hawaii. Foto: Marcos Montenegro.


Por Redação Surfbahia.com.br

Na última terça-feira (15/3), o ilheense Rudá Carvalho embarcou rumo à sua segunda temporada havaiana junto com os seus companheiros de equipe da marca Smolder. Rudá e alguns atletas da marca, partiram rumo ao Hawaii na Expedição Smolder Integrando Fronteiras, que tem como principal objetivo colher imagens e produzir material para a marca.

O jornalista cearense George Noronha, do veículo Diário do Nordeste, é um dos integrantes da Expedição Smolder e revela no texto abaixo como foi a conturbada chegada da equipe ao Hawaii.


Fala galera, Depois de dois dias de muita correria em aeroportos que mais parecem cidades chegamos ao Hawaii.

Assim que desembarcamos no aeroporto de Miami, todos os atletas ficaram enganchados na alfândega devido as pranchas, menos eu e o Rafael Forti, diretor de marketing da Smolder. Tentamos ficar esperando o resto da equipe mas fomos “gentilmente” impedidos de ficar esperando e tivemos de seguir adiante.

Então fomos procurar o balcão da American Airlines para colher informações sobre o horário do voo e ficar esperando nossos amigos. Assim que chegamos para perguntar, pegaram logo nossas bagagens e nos mandaram correr, pois o voo iria decolar em poucos minutos. Saímos correndo no aeroporto (que para piorar as coisas, ainda estava em reforma), pegamos uma espécie de metrô interno que conduz os passageiros aos portões de embarque e mesmo com toda correria, ainda assim perdemos o voo.

Quando fomos remarcar a passagem, em um guichê chamado Rebooking, aproveitamos para perguntar se nossos amigos tinham embarcado no voo. Como o único sobrenome que sabíamos era o do Gustavo e o do Célio (Kitesurfers), ficamos espantados quando a moça da companhia aérea nos informou que o Gustavo estava no voo indo para San Francisco, mas o Célio não.

Aquela informação nos deixou bastante confusos, pois, não entendíamos como eles poderiam ter passado na nossa frente já que tínhamos corrido tanto e mesmo assim não conseguimos embarcar.

Como o Gustavo estava no voo, deduzimos que todos os outros também tinham embarcado, menos eu, Rafael e o Célio Beleza. Passamos a noite inteira dormindo no chão da sala de embraque e logo que amanheceu tivemos uma feliz surpresa ao ver o Célio Beleza junto com o Ygon Maia e o Marcos Montenegro.

Agora, finalmente, sabíamos exatamete como e onde estavam todos. Descobrimos que apenas o Gustavo e o Rudá haviam conseguido embarcar para San Francisco e que nós, que ainda estávamos em Miami, iríamos todos para Dallas no mesmo voo e chegaríamos no Hawaii apenas duas horas e meia depois do Gustavo e do Rudá.

Foi um grande alívio, pois, assim como eu e o Rafael achávamos que o resto da equipe estava com o Rudá e o Gustavo em San Francisco, eles pensavam que eu e o Rafael também tínhamos embarcado no voo para San Francisco.

Depois de toda essa "doidera", embarcamos para Dallas e só então seguimos em mais um cansativo trecho aéreo de 7h para finalmente chegarmos ao Hawaii.

Foi muito bom ver todo mundo reunido novamente, já que em determinados momentos a equipe chegou a ficar dividida em três.

Ufa! Como deu pra perceber a viajem começou "a milhão" e graças a Deus, apesar dos contratempos, deu tudo certo. Agora é só começar a ação, pois o sonho começou.

Eu continuo por aqui, documentando tudo o que rola na Expedição SMOLDER Integrando Fronteiras, trazendo para vocês tudo o que de melhor acontece nessa fantástica aventura.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Sion Milosky segunda vítima de Mavericks

Bombeiros tentam reanimar Sion Milosky com desfibrilador em Mavericks. Foto: Marcelo Ulysséa.


Por Redação Waves.com.br

Depois de 17 anos do acidente que matou Mark Foo afogado em dezembro de 1994, Mavericks se reafirma como uma das mais perigosas e mortais ondas do planeta, ao levar para o outro lado Sion Milosky, surfista havaiano de 35 anos.

Ele estava surfando Mavericks e realmente rompeu os limites em um daqueles dias perigosos, nos quais os mais experientes locais ficam cautelosos por conhecer o risco quando o swell tem influência de Oeste e forma uma sessão perigosíssima que tende a fechar uma longa parte da onda de quem dropa no pico normal.

Fora a direção do swell, a maré extremamente baixa e o vento forte que soprava aumentavam ainda mais o perigo de uma das mais pesadas ondas da atualidade. Sion já tinha pego seis das maiores ondas do dia. Na última ele conseguiu completar o drop, fez um bottom turn forte e na subida para encaixar no trilho foi atingido pelo lip de toneladas que despencava de aproximadamente 7 metros de face.

Ele não retornou à superfície antes da próxima onda e as pessoas que viram acabaram não dando muita atenção. O tempo foi passando até que Nathan Fletcher resolveu depois de algum tempo procurar por ele, encontrando-o a cerca de um quilômetro no interior da laguna, próximo ao molhe que protege o porto de Pillar Point.

Seu corpo estava de face para o fundo e Nathan o levou imediatamente para a pequena praia ao lado do molhe, onde os bombeiros foram chamados enquanto a massagem cardíaca era aplicada. Foram cerca de 600 compressões até os paramédicos chegarem ao local e aplicarem o desfibrilador, além das injeções intravenosas, mas infelizmente devido ao longo tempo decorrido Sion veio a falecer.

Fica evidente a necessidade de uma equipe do Mavericks Water Patrol permanentemente para cuidar dos resgates quando o mar sobe em Mavericks, que na maioria dos invernos apresenta uma média de mais de 60 dias com ondas gigantes.

O californiano Grant Washburn decidiu surfar no mesmo dia e teve dois leashes arrebentados, passou pelo meio das pedras, o que é arriscadíssimo em Mavericks, e achou melhor não voltar para o pico depois do susto. Ele afirma que a condição era realmente adversa e que Sion já havia feito milagre ao surfar algumas das maiores e mais perigosas ondas do dia.

Ele sabia que se acontecesse algo com alguém obviamente seria com um dos quatro ou talvez cinco surfistas que se arriscavam mais em drops impossíveis e faces balançadas, cheias de bumps.

Infelizmente Sion Milosky não está mais entre nós com seu corpo físico, mas temos a esperança de que um dia nos reencontraremos todos do outro lado. Nossos sentimentos à família, que chega hoje do Hawaii. Paz, força e muita luz no caminho que continuamos todos tendo que trilhar.

domingo, 13 de março de 2011

Franklin perde no Sul

Alandreson Martins perde na Joaca. Foto: Arquivo Basilio Ruy



Por Redação Surfbahia.com.br

Depois de brilhar nas primeiras fases do Oakley Santa Catarina Surf Pro, na praia da Joaquina, Florianópolis, os atletas baianos Franklin Serpa e Alandreson Martins deram adeus a competição no domingo decisivo.

O primeiro a entrar na água foi o ilheense Franklin Serpa, numa bateria muito equilibrada, onde todos os competidores finalizaram com scores na casa dos nove pontos. Serpa acabou amargando a terceira colocação com 9,10 pontos, o catarinense Ricardo dos Santos avançou em segundo com 9,93 pontos, e o cearense Glauciano Rodrigues vencendo a bateria com 9,96 pontos. O catarinense Jean da Silva finalizou em quarto somando 9,00 pontos

O itacareense Alandreson Martins, acabou em último na bateria vencida pelo catarinense Marco Polo, que avançou junto com Marthen Pagliarini na segunda colocação e completando a bateria, o carioca Igor Morais na quarta colocação.

Resultados terceira fase

Bateria 1

1 Glauciano Rodrigues(CE) 9,96
2 Ricardo dos Santos(SC) 9,93
3 Franklin Serpa(BA) 9,10
4 Jean da Silva(SC) 9,00

Bateria 4

1 Marco Polo(SC) 10,67
2 Marthen Pagliarini(SC) 9,07
3 Igor Morais(RJ) 8,60
4 Alandreson Martins(BA) 8,60

sexta-feira, 11 de março de 2011

Votações marcadas para sábado 12/03/2011

Talento Saulo Marques é um dos atletas revelados pelo esporte ilheense. Foto: Guim Vasconcelos

Por Redação Surfbahia.com.br

O surf ilheense tem motivos para comemorar. Depois de um ano mágico com a volta do Circuito Sulbaiano e Ilheense, é a vez da Associação que mais revela talentos no Estado eleger seu novo representante.

Desde 1983, que Ilhéus possui a entidade que foi fundada pelo irmãos Argolo e ao longo do tempo vários surfistas foram revelados, como Jojó de Olivença (Bicampeão Brasileiro 89/91), Bruno Galini (Campeão Nordestino 2010), Rudá Carvalho, Franklin Serpa, Wilson Nora, Dennis Tihara, Flávio Costa, entre outros.

A votação será neste sábado, dia 12, no colégio General Osório, das 15 as 17 horas e será coordenada pelo atual presidente, Marcos Paulo.

Tem poder de votos os atletas que participaram dos circuitos realizados no ano passado no município. Até o momento o empresário e surfista Bricio Argolo foi o único a lançar chapa, que conta com o apoio de nomes da região que fazem o esporte acontecer, como Gabriel Macedo, Jabes Local, Victor Kruschewsky, Carlos Santiago, entre outros. É a união em prol do desenvolvimento do surf na cidade mais surf da Bahia.

"Acredito muito que a união faz a força. Eu,Victor, Bricio, Gabriel, Carlão e outros fazemos com muito amor e queremos o melhor para nossa cidade. Então nada melhor do que eleger uma pessoa que é a cara do surf na Bahia, e unidos, faremos de Ilhéus cidade modelo no Brasil.", afirma o diretor de prova do Circuito Sulbaiano, Jabes Local.

Bahia forte no catarinense

Marco Fernandez é um dos cinco representantes baianos no Oakley Santa Catarina Pro. Foto: Diego Freire.

Por Redação Surfbahia.com.br

Os baianos Marco Fernandez, Franklin Serpa, Aurélio Santana, Saul Moura e Alandreson Martins estão escalados no round inicial do Vivo apresenta Oakley Santa Catarina Surf Pro.

Válido como a primeira etapa do Circuito Catarinense de Surf Profissional, o evento distribui um total de R$ 30 mil em prêmios e importantes 1000 pontos no ranking do Brasil Tour.

A prova rola na praia da Joaquina, em Florianópolis e terá início na manhã desta sexta-feira (11/3). O ilheense Franklin Serpa será o primeiro baiano a estrear na prova.

Serpa entra em ação na segunda bateria do round inicial e enfrenta o paulista Odirlei Coutinho, o paranaense Amani Valentim e o local Carybean Heleodoro.

No confronto seguinte é a vez do camaçariense Marco Fernandez enfrentar os catarinenses Cauê Wood, Marlon Klein e o paranaense Alessandro Pulga.

Saul Moura estreia na quinta bateria do round e mede forças contra o gaúcho Tiago Braga e os locais Raphael Becker e Eudem dos Passos. Aurélio Santana faz sua primeira apresentação na 9ª bateria contra o catarinense Pedro Husadel, o capixaba Diogo Leão e o paulista Vinícius Batista.

Já Alandreson Martins Santana enfrenta o paranaense Jihad Kohdr, o paulista Marco Aurélio e o catarinense Roni Willian no 11º confronto do dia.

Oakley Santa Catarina Surf Pro

2 Franklin Serpa (BA), Odirlei Coutinho (SP), Amani Valentim (PR) e Carybean Heleodoro (SC)
3 Caue Wood (SC), Marco Fernadez (BA), Alessandro Puga (PR) e Marlon Klein (SC)
5 Raphael Becker (SC), Tiago Braga (RS), Saul Moura (BA) e Eudem dos Passos (SC)
9 Pedro Husadel (SC), Aurélio Santana (BA), Diogo Leão (ES) e Vinícius Batista (SP)
11 Alandreson Martins (BA), Jihad Kohdr (PR), Marco Aurelio (SP) e Roni Willian (SC)

Slater confirma vaga

Depois da vitória em Snapper Rocks, Slater vai ao Oeste australiano. Foto: © ASP / Kirstin.

Por Redação Waves.com.br

O norte-americano Kelly Slater acaba de confirmar presença no Drug Aware Pro, etapa Prime do WQS que acontece entre os dias 3 e 10 de abril em Margaret River, Austrália.

Atual campeão do ASP World Tour, Slater vem dominando o Tour por quase 20 anos e detém os recordes de ser o mais jovem e o mais velho campeão mundial, além da incrível marca de 10 títulos mundiais.

"Estamos muito felizes com o apoio dos patrocinadores, que nos permitiu aumentar a premiação do evento e atrair os melhores surfistas do mundo. Assistir Kelly e outros grandes nomes do surf em Margaret River será realmente emocionante", diz Mark Lane, diretor de prova.Ele irá se juntar a um dos mais fortes campos de batalha da história da divisão de acesso da ASP, já que 26 dos 32 tops do World Tour irão competir nesta tradicional etapa.

Um deles é o aussie Taj Burrow, que depois da derrota sofrida na final do Quiksilver Pro em Snapper Rocks na última quarta-feira, tem a oportunidade de dar o troco no quintal de sua casa, em ondas que conhece melhor do que ninguém.

Os cinco brasileiros da elite mundial do surf também já confirmaram presença: Adriano de Souza, Jadson André, Heitor Alves, Alejo Muniz e Raoni Monteiro.

Além deles, outro contingente brazuca parte em peso ao Oeste australiano, em busca de preciosos pontos na corrida por uma vaga no primeiro escalão do Circuito Mundial.

Entre eles estão: Wiggolly Dantas, Gabriel Medina, Miguel Pupo, Willian Cardoso, Neco Padaratz, Hizunomê Bettero, Leo Neves, Bernardo Pigmeu, Pablo Paulino, Pedro Henrique, Marco Polo, Yuri Sodré, Caio Ibelli, Jerônimo Vargas, Messias Félix, Júnior Faria, Ricardo dos Santos, Jessé Mendes, Thiago Camarão, Charlie Brown, David do Carmo, Renato Galvão, Tomas Hermes, Rudá Carvalho, Thiago de Souza e André Teixeira.

Assim como em todos eventos Prime deste ano, a premiação total é de US$ 250 mil.

Medina extrapola no ar

Gabriel Medina decola com perfeição. Foto: © ASP / Robertson.


Por Redação waves.com.br

O paulista Gabriel Medina dominou a triagem do Boost Mobile SurfSho, campeonato de aéreos que rola em Bondi Beach, Sydney, Austrália.

Nesta sexta-feira, ele garantiu vaga no evento principal com uma campanha espetacular na categoria Júnior. Depois de passar por três fases, o atleta de Maresias deitou e rolou na final, somando nota 10 e descartando 9.93 e 9.07.

Para arrancar a pontuação máxima, o surfista de 17 anos mandou um aéreo rodando muito alto no buraco e com as mãos trocadas.

As performances renderam US$ 1 mil e um BlackBerry ao atleta, bem como a vaga no evento principal, no qual enfrentará tops da elite mundial como Taj Burrow, Jordy Smith e Owen Wright, defensor do título da prova.

Neste sábado, acontece a triagem para surfistas com idade acima de 18 anos, entre eles os brasileiros Alex Chacon e Miguel Pupo.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Kelly começa o ano de forma arrasadora



Por Redação Waves.com.br

Em final emocionante, o norte-americano Kelly Slater derrotou o australiano Taj Burrow para ficar com o título do Quiksilver Pro 2011 em Snapper Rocks, Austrália.

Com notas 5.27 e 5.93, Slater levou a melhor numa árdua batalha contra Taj, que começou com 3.00 pontos e tentou a virada na última onda com 7.17.

Pela vitória, o surfista de Cocoa Beach, Flórida, embolsa US$ 75 mil e larga na frente na briga por mais um título mundial.

Já Burrow, revelado em Busselton, descola US$ 30 mil e soma 8000 pontos no ranking do Tour.

O melhor brasileiro na competição foi o catarinense Alejo Muniz, eliminado nas quartas-de-final pelo sul-africano Jordy Smith, autor de uma virada duvidosa nos instantes finais.

Depois de passar por Alejo, Smith foi triturado por Taj Burrow na semifinal. Sempre veloz e ousado, Taj mandou 9.23 e 8.33 para detonar o adversário, autor de 6.50 e 4.90.

Na outra semi, Kelly Slater fez o mesmo com Tiago Pires. O norte-americano disparou na liderança com 8.67 e 8.10, deixando o português perdido no outside.

Na decisão, Slater partiu pra cima do atleta de Busselton. Como as condições do mar pioravam cada vez mais, o norte-americano optou por não esperar muito no outside e abriu vantagem com 5.00 e 5.27.

Taj teve dificuldade para achar as ondas e, quando achou, caiu ao desferir uma belíssima rabetada que poderia ter mudado a história da final.

Nos minutos finais, o australiano até conseguiu acertar sua poderosa arma, mas precisava de 7.27 e conseguiu 7.17 - dois juízes deram a virada, um deles o brasileiro Luli Pereira, mas outros três pensaram de forma diferente.

Na onda de trás, Slater não deixou os juízes respirarem e deu o troco com 5.93, ampliando a vantagem sobre Taj, que passou a buscar 4.03 e não teve mais tempo para reagir. Estava decretada a 46a vitória do 10 vezes campeão do mundo.

Resultado do Quiksilver Pro 2011

1 Kelly Slater (EUA)

2 Taj Burrow (Aus)

3 Tiago Pires (Por)

3 Jordy Smith (Afr)

5 Alejo Muniz (Bra)

5 Brett Simpson (EUA)

5 Matt Wilkinson (Aus)

5 Dusty Payne (Haw)

9 Adriano de Souza (Bra)

13 Jadson André (Bra)

13 Heitor Alves (Bra)

25 Raoni Monteiro (Bra)


Alejo perde nas Quartas

Alejo Muniz perde para Jordy Smith em bateria polêmica. Foto: © ASP / Robertson.


Por Redação Waves.com.br

Depois da derrota de Adriano de Souza na quinta fase, mais um brasileiro caiu de forma polêmica no Quiksilver Pro em Snapper Rocks, Austrália.

Nas quartas-de-final, o catarinense Alejo Muniz foi eliminado na última onda pelo sul-africano Jordy Smith.

Depois de ver Alejo abrir vantagem com 5.90 e 7.00, Jordy entrou em desespero e passou a investir em várias ondas sem potencial.

Como Alejo administrava a prioridade e esperava por outra onda boa, o sul-africano optou por ficar mais embaixo do pico e conseguiu a virada numa onda que começou sem expressão e foi atacada com dois aéreos já no inside.

Jordy precisava de 7.57 e conseguiu 7.70. Dois juízes não deram a virada - um deles o brasileiro Luli Pereira -, mas outros três valorizaram a performance do sul-africano.

Alejo ainda cometeu um erro ao término da bateria, dropando uma onda na qual já Jordy Smith vinha surfando antes de a sirene tocar.

O brasileiro tinha a prioridade, mas, de acordo com a regra da ASP, a prioridade acaba junto com a bateria.

Ao término das quartas, a direção de prova paralisou a competição e vai promover as semifinais a partir da meia-noite (horário de Brasília).

terça-feira, 8 de março de 2011

Adriano dá show, mas não segura Taj

Adriano de Souza perde para Taj Burrow em bateria sensacional e com resultado duvidoso. Foto: © ASP / Robertson.


Por Redação Waves.com.br


Uma bateria espetacular, mas de resultado controverso, encerrou a participação de Adriano de Souza no Quiksilver Pro em Snapper Rocks, Austrália.

Depois de perder para Brett Simpson na quarta fase, Adriano teve uma nova chance contra Taj Burrow na quinta fase e foi eliminado num duelo sensacional e ao mesmo tempo polêmico.

O brasileiro começou na frente com um belo tubo e fortes batidas que renderam 9.27 pontos.

Taj passou a desferir suas famosas rabetadas para mudar o placar e conseguiu assumir a ponta com 8.17 e 9.63.

Inspirado e determinado a vencer, Adriano foi ao ataque novamente e tirou um belíssimo e longo tubo, para depois destruir o lip até o inside.

Com a nota 9.67, o brasileiro voltou à liderança e deixou Taj a 9.32 da vitória. Novamente explodindo o lip com a rabeta da prancha, o australiano foi agraciado pelos juízes com 9.43 e deixou o brasileiro precisando de 9.39.

Adriano fez o possível para reverter a situação, mas não conseguiu uma nova virada e ficou em nono lugar na primeira prova do ano.

Foi a terceira vez consecutiva que Adriano e Taj se enfrentaram de forma eletrizante no Quiksilver Pro. Adriano venceu o primeiro confronto durante a semifinal de Kirra, em 2009, mas Taj levou a melhor nos dois anos seguintes em Snapper Rocks.

"Eu corri atrás na bateria", diz Taj. "Adriano fez um 9 logo no começo e isso me deixou faminto. É irado quando você consegue reverter uma situação assim. Dei tudo de mim e sei que os juízes gostam quando você está comprometido. Estou feliz por isso ter sido recompensado", comemorou Taj.

O bicho pegou também na última bateria do dia, entre Jordy Smith e Joel Parkinson. A bateria começou equilibrada, até Parko exibir seu conhecimento local com tubos e lindas rasgadas, somando 9.67 na primeira onda. Cinco minutos depois, Jordy respondeu com 9.17 e incendiou a bateria.

Smith passou a buscar 7.01 e partiu para o tudo ou nada nos minutos finais. Na última tentativa, o sul-africano mostrou que queria mesmo a vitória e arrancou 7.50 dos juízes para estragar a festa da torcida aussie.

Quartas-de-final

1 Dusty Payne (Haw) x Kelly Slater (EUA)
2 Matt Wilkinson (Aus) x Tiago Pires (Por)
3 Brett Simpson (EUA) x Taj Burrow (Aus)
4 Alejo Muniz (Bra) x Jordy Smith (Afr)

Alejo desbanca favoritos



Por Redação Waves.com.br


O catarinense Alejo Muniz roubou a cena na quarta fase do Quiksilver Pro em Snapper Rocks, Austrália.

Em ondas de 1 metro e formação regular, Alejo fez a mala dos australianos Taj Burrow e Joel Parkinson para avançar direto às quartas-de-final.

Já o paulista Adriano de Souza travou uma batalha emocionante com o norte-americano Brett Simpson e o sul-africano Jordy Smith, mas ficou em segundo lugar no duelo e terá uma nova chance contra Taj Burrow na quinta fase.

Com muita raça e disposição, Adriano deu uma dura nos adversários, mas teve a infelicidade de ter duas pranchas quebradas durante o confronto e ainda ficou preso ao mandar um cutback na espuma de uma onda atacada com um belo aéreo rodando na primeira manobra e uma forte batida na sequência.

O brasileiro lutou muito contra a correnteza e saiu três vezes correndo pela praia para voltar ao outside. Adriano somou notas 7.83 e 7.80 na segunda melhor apresentação de toda a quarta fase, mas encontrou pela frente um inspirado Brett Simpson, autor de 8.00 na primeira onda e 8.60 numa direita que começou inexpressiva e foi muito bem finalizada no inside.

Na mesma bateria, Jordy Smith não encontrou boas ondas e amargou o terceiro lugar.

A bateria seguinte pegou fogo, com Alejo Muniz desbancando os favoritos Taj Burrow e Joel Parkinson. O catarinense não se intimidou com os adversários e ditou o ritmo da bateria, saindo na frente com 5.00 e 5.57, enquanto Taj ameaçou sua liderança 5.83.

De volta ao outside, Alejo teve paciência para administrar a liderança e esperou por outra onda boa. A tática deu certo e o atleta mandou 7.33 depois de arrepiar uma boa direita até o inside.

Taj tentou responder com uma rabetada sensacional, mas caiu em seguida e somou 5.13. O australiano novamente foi ao ataque e completou um bonito tubo, mas não arriscou nenhuma manobra no inside e só "alisou" a onda, caindo antes da finalização.

Na última onda, Alejo "fechou o caixão" dos adversários com fortes batidas e rasgadas de frontside, mandando ainda uma linda rabetada para arrancar 7.90 pontos.

Autor de uma fraca apresentação, Parko conseguiu sair da "combination" nos últimos segundos ao somar 7.93, pulando pra segundo e deixando Taj em terceiro.

Quartas-de-final

1 Dusty Payne (Haw) x Kelly Slater (EUA)
2 Matt Wilkinson (Aus) x Tiago Pires (Por)
3 Brett Simpson (EUA) x Taj Burrow (Aus)
4 Alejo Muniz (Bra) x Jordy Smith (Afr)

segunda-feira, 7 de março de 2011

Alejo e Adriano esbanjam talento



Por Redação Waves.com.br

O catarinense Alejo Muniz e o paulista Adriano de Souza levantaram a plateia em Snapper Rocks, Austrália, nesta segunda-feira.Com atuações de alto nível, os brasileiros fizeram a mala dos adversários e avançaram à quarta fase do Quiksilver Pro, etapa de abertura do World Tour.

Em boas ondas de 1 metro e melhor formação no decorrer do dia, Alejo e Adriano eliminaram os australianos Owen Wright e Daniel Ross, respectivamente.

As baixas do dia foram o cearense Heitor Alves e o potiguar Jadson André, derrotados pelo australiano Matt Wilkinson e o português Tiago Pires.

Jadson foi o primeiro a entrar em ação e teve sua melhor prancha quebrada logo no início da bateria. Depois de ver Tiago Pires assumir a ponta, o jovem atleta correu atrás do prejuízo e esboçou uma reação, mas caiu numa onda muito boa nos instantes finais e perdeu a chance de tentar reverter o placar, que terminou em 12.84 a 8.70.

Quem também dançou foi Heitor Alves. O atleta de Fortaleza nada pôde fazer diante de um endiabrado Matt Wilkinson.

Com um surf ousado, sempre chutando a rabeta da prancha e tirando as três quilhas da onda, "Wilko" registrou uma das maiores notas da prova até o momento (9.27), somando ainda 7.33 para complicar a situação de Heitor, que obteve 5.83 e 6.10.

O australiano estava tão tomado que quase acertou um aéreo sensacional de backside, levando a galera à loucura.

Na nona bateria, Adriano de Souza saiu atrás no placar contra Daniel Ross, autor de 6.33 num tubo na primeira onda. Porém, o brasileiro reagiu em grande estilo e exibiu um arsenal completo, com tubos, fortes batidas e aéreos que renderam 6.47 e 7.07.

A festa brasileira não parou por aí. Na sequência, Alejo Muniz relembrou a rivalidade dos tempos de amador contra Owen Wright, eleito estreante do ano em 2010.

Em 2006, o catarinense ficou com a medalha de prata na categoria Sub-16 do Mundial Amador em Maresias (SP), vencido por Owen. Dois anos depois, o brasileiro deu o troco na categoria Sub-18 em Hossegor, França.

Desta vez, no circuito mais importante do planeta, Alejo não deu mole ao rival e detonou as ondas de Snapper Rocks. O catarinense achou uma direita extensa e não desperdiçou a oportunidade, atacando o lip com fortes batidas e rasgadas, para depois finalizar com um aéreo chutando a rabeta.

Com a nota 7.93, Alejo deixou Owen a 7.50 da vitória e travou uma batalha emocionante pela prioridade nos minutos finais. Melhor para o brasileiro, que venceu pelo placar de 13.26 a 11.44 pontos.

Na próxima fase, Alejo encara outra pedreira, desta vez os australianos Taj Burrow e Joel Parkinson. Quem vencer o duelo avança direto às quartas, enquanto os perdedores têm uma nova chance na quinta fase.

Já Adriano briga com Brett Simpson - autor da maior nota do Quiksilver Pro até o momento (9.43) - e o sul-africano Jordy Smith, que nesta segunda-feira totalizou o maior somatório da prova (17.17) com uma expressiva vitória sobre o norte-americano Cory Lopez.

Outro favorito ao título que segue na disputa é o dez vezes campeão mundial Kelly Slater, autor de uma belíssima atuação no duelo com o jovem convidado Matt Banting, derrotado por 14.93 a 9.87.

Já o local Mick Fanning caiu diante do havaiano Dusty Payne, para quem já havia perdido em Pipeline, e foi embora visivelmente irritado.

Baterias da quarta fase do Quiksilver Pro 2011

1 Dusty Payne (Haw), Tiago Pires (Por) e Adrian Buchan (Aus)
2 Michel Bourez (Tah), Matt Wilkinson (Aus) e Kelly Slater (EUA)
3 Jordy Smith (Afr), Brett Simpson (EUA) e Adriano de Souza (Bra)
4 Alejo Muniz (Bra), Joel Parkinson (Aus) e Taj Burrow (Aus)

domingo, 6 de março de 2011

Reação brazuca

Jadson André solta o pé em Snapper Rocks para derrotar Gabe Kling na segunda fase do Quiksilver Pro. Foto: © ASP / Kirstin.


Por Redação Waves.com.br

Os atletas Adriano de Souza, Alejo Muniz, Heitor Alves e Jadson André fizeram bonito na segunda fase do Quiksilver Pro, etapa de abertura do World Tour que rola em Snapper Rocks, Austrália.

Em ondas de 1 metro e forte correnteza, o quarteto não deu mole aos adversários e fez a festa da torcida na Gold Coast.

A única baixa do dia foi o carioca Raoni Monteiro, que lutou bastante contra as difíceis condições do mar, porém caiu diante de um inspirado taitiano Michel Bourez.

Entre os brazucas, a melhor apresentação do dia foi de Heitor Alves, autor de 14.50 pontos, marca superada apenas pelo norte-americano Brett Simpson, que obteve 16.73.

O cearense competiu na última bateria do domingo, na maré seca, em condições melhores do que nos primeiros duelos do dia.

A bateria começou devagar, sem ondas de qualidade, até Martinez abrir vantagem com 5.83 e deixar Heitor precisando de 6.09.

Faltando cinco minutos, o duelo começou a pegar fogo. Primeiro foi a vez de Heitor dropar atrasado numa onda da série, mandar um floater no buraco e agredir o lip com um coice potente e mais algumas rasgadas.

Com nota 8.40, o surfista de Fortaleza assumiu a ponta e deixou Martinez precisando de 5.65. Não demorou muito para o adversário responder com uma onda surfada com bastante fluidez que rendeu 7.00 pontos.

Precisando de apenas 4.43, Heitor partiu em busca de uma nova virada e se deu bem. Depois de atacar uma direita, ele arrancou 6.10 dos juízes e voltou à liderança.

Bobby ainda tentou responder novamente, mas conseguiu apenas 5.00 na última onda.

Também em confrontos acirrados, Adriano de Souza, Jadson André e Alejo Muniz superaram seus respectivos adversários.

Adriano enfrentou o jovem francês Marc Lacomare, segundo colocado na triagem e substituto do compatriota Jeremy Flores, contundido no joelho.

Depois de utilizar a prioridade logo no início da bateria com um tubo sem saída, o brasileiro optou por surfar várias ondas e construir uma vantagem contra Lacomare, que aguardou no outside durante boa parte do tempo.

Como as condições estavam muito dificeis, a tática deu certo e Adriano somou 4.50 e 4.17 para colocar pressão no francês.

Lacomare só estreou na bateria depois de 11 minutos e começou mal. Com a prioridade de volta, Adriano surfou uma onda ruim (3.50), voltou com a ajuda do jet-ski e ampliou vantagem ao surfar sua melhor onda (6.33).

Nos minutos finais, Lacomare acordou e diminuiu o placar com 4.23, passando a precisar de 6.20. Na contagem regressiva, o francês pegou uma pequena onda e até surfou bem, mas os 4.43 pontos não foram suficientes para estragar a festa da torcida brasileira em Snapper Rocks.

Logo na sequência, o carioca Raoni Monteiro encontrou um inspirado taitiano Michel Bourez pela frente e se deu mal.

Bourez ditou o ritmo do confronto do início ao fim e disparou na ponta com 5.67 e 6.33. Enquanto Raoni lutava contra as difíceis condições do mar, Bourez era feliz na escolha de ondas e não desperdiçava as oportunidades.

O taitiano aumentou vantagem com 6.03 e deixou Raoni precisando de combinação de notas ao arrancar 7.07 dos juízes.

A reação brasileira veio com Jadson André na sexta bateria. Jadson partiu pra cima do norte-americano Gabe Kling e se deu bem, vencendo o confronto por 10.17 a 9.90 pontos.

O potiguar soltou fortes pancadas de backside e, mesmo caindo numa onda com alto potencial, conseguiu vencer a acirrada bateria com notas 4.67 e 5.50.

Já Kling descolou a melhor nota da disputa (6.50), mas não conseguiu somar 3.67 para eliminar Jadson.

Na oitava bateria, foi a vez de Alejo Muniz garantir vaga na terceira fase do Quiksilver Pro.

Determinado e com um surf agressivo, Alejo driblou o experiente Perrow para totalizar 12.60 pontos, contra 11.27 do adversário.

Em sua melhor onda, o brazuca registrou 7.00 pontos. Logo depois, ampliou o placar com 5.60. Kieren, que tinha 6.27 na melhor onda, tentou a virada na última cartada, mas conseguiu apenas 5.00 pontos.

Agora, o surfista de Bombinhas desafia o australiano Owen Wright, eleito melhor estreante de 2010.


sexta-feira, 4 de março de 2011

Cacimba Reina



Por Redação Surfbahia.com.br

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Logo depois da etapa de nível 6 estrelas Prime do WQS em Fernando de Noronha (PE), a praia da Cacimba do Padre recebeu uma boa ondulação de Norte / Noroeste. Durante uma semana, alguns surfistas profissionais apostaram no swell e ficaram para aproveitar os tubos da Cacimba. Foi uma das semanas mais consistentes da temporada até agora.

Os locais Dudu Souza, Adaílton Santos e Caia Souza pegaram as maiores ondas, mas todo mundo conseguiu encontrar tubos com pouco crowd na água. Também estavam presentes nomes conhecidos do surf brasileiro como Wilson Nora, Franklin Serpa, Renato Galvão, Pedro Henrique, Victor Ribas, Leo Neves, Ulisses Meira, Wiggolly Dantas, entre outros.

Estou de volta ao Brasil depois de passar uma temporada na Indonésia e no Hawaii. Posso dizer que nesta semana a praia da Cacimba não fica devendo em nada em relação a estes outros lugares.

Por alguns dias, a esquerda do Canto do Morro ficou bem parecida com Desert Point. Não tão longas, mas com dois tubos. A esquerda em baixo da laje também lembra Pipeline em dias menores. A previsão é que Noronha continue com boas ondas por mais alguns dias. Um pouco menor, mas ainda muito perfeito.

Treinamento pesado em Gold Cast

Kelly Slater, South Stradbroke, Gold Coast, Austrália. Foto: © ASP / Kirstin.


Por Redação Waves.com.br


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O norte-americano Kelly Slater foi flagrado nesta quinta-feira em uma sessão de free surf no pico de South Stradbroke, Gold Coast, Austrália.

Em boas ondas de até 1,5 metros, o decacampeão mundial treinou para a sequência do Quiksilver Pro, etapa de abertura do World Tour, paralisada há cinco dias na Gold Coast.

Kelly estreou bem na primeira fase do evento e avançou direto ao segundo round depois de derrotar os australianos Matt Banting e Kai Otton com o somatório de 13.93.

A competição deve ser retomada neste final de semana, já que a previsão indica boas ondas para Snapper Rocks com um swell de Sul.

Quem também esteve em South Stradbroke nesta quinta-feira foi o brasileiro Douglas Cominski, um dos fotógrafos mais presentes nas praias do Norte da Gold Coast. Cominski estava à procura de profissionais nas ondas em que ele frequentemente fotografa e surfa.

Dentro da água, vários profissionais tiravam tubos sinistros e quebravam as ondas quando estas davam algum espaço. Dentre eles estavam Bede Durbidge, Perth Standlick, Corey Ziems e também os brazucas Filipe Braz, Guilherme Bronco, Rodrigo Pagetti, entre outros.

As ondas eram muito fortes e não estavam para brincadeira. Qualquer vacilo o surfista poderia ser jogado com força na rasa bancada de areia e ter sua prancha quebrada ao meio. Vários tiveram que voltar de barco ou atravessar o rio com apenas metade da prancha.

Enfim, um ótimo dia para aqueles que saíram do trivial em busca de outra opção e foram recompensados com ondas fortes e tubulares. O fotógrafo Douglas abriu mão de pegar altas ondas e de certa forma também foi recompensado, pois registrou momentos mágicos que ele lembrará para sempre.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Dia clássico no Hawaii baiano

Hanaoor Araújo aproveita swell clássico na praia da Tiririca. Foto: RipStar.com.br


Por Redação surfbahia.com.br


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O primeiro dia do mês de março amanheceu lindo na paradisíaca Itacaré, sul da Bahia.

A equipe do Portal RipStar esteve presente no hawaii baiano e registrou o show dos atletas locais na praia da Tiririca, uma das mais famosas da cidade.

Destaque para os atletas Hanaoor Araújo, Willy Correia, Ademar Neto, Ian e Airaca, que protagonizaram belos momentos para o grande público presente nas areias da praia.

A equipe do Portal RipStar está preparando um vídeo do swell e promete que será divulgado em breve para os internautas do próprio RipStar e do SurfBahia.